A informação oficial afirma que a proclamação vai ocorrer em “solene celebração de canonizações”, mas a data ainda não foi anunciada.
Registrada como Maria Rita Lopes de Sousa Brito, Irmã Dulce nasceu em 26 de maio de 1914 e faleceu em 22 de maio de 1992. Em 2011, ela já havia sido condecorada pelo Vaticano com a beatificação.
VIDA OBRA
A biografia da beata soteropolitana ressalta que desde a infância ela já demonstrava sua vocação para trabalhar em benefício dos mais pobres. Aos 13 anos, ela passou a acolher mendigos e doentes em sua casa, o que transformou a residência da família, no bairro de Nazaré, num centro de atendimento. Também nessa época, ela começou a demonstrar interesse em seguir a vida religiosa.
Então, anos depois, logo após se formar como professora, Maria Rita entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em Sergipe. Já como irmã sua primeira missão foi ensinar em um colégio mantido pela congregação, no bairro da Massaranduba, em Salvador.
Sempre com o intuito de ajudar a população carente, Irmã Dulce passou a atuar com o grupo de assistência à comunidade de Alagados, o conjunto de palafitas no bairro de Itapagipe, e também a atender os operários do bairro, criando um posto médico e fundando, em 1936, a União Operária São Francisco. Daí em diante foram diversos feitos sociais.
Figura histórica no mundo, Irmã Dulce é sempre lembrada na Bahia com a associação Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), que presta atendimentos na Av. Dendezeiros, na capital baiana. O espaço funciona como um complexo de saúde, com cerca de 3,5 milhões de atendimentos ambulatoriais gratuitos por ano a idosos, pessoas com deficiência, pacientes sociais, pessoas em situação de rua, usuários de substâncias psicoativas e crianças e adolescentes em situação de risco social. (BN)
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