As
aulas na Universidade do Estado da Bahia (Uneb), em Salvador e
Eunápolis, e na Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) foram
retomadas na manhã desta quarta-feira (3), após paralisação dos
estudantes, que pediam investimentos nas unidades de ensino. A
paralisação dos alunos ocorreu em meados do mês de junho, após o fim da
greve dos professores das estaduais, que durou cerca de 65 dias.
Com
o fim do movimento dos docentes no dia 12 de junho, as aulas na
Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) foram retomadas,
enquanto na Uneb e Uesc os estudantes decidiram paralisar as atividades.
Já os estudantes da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb),
que também chegaram a aderir à paralisação, encerraram a mobilização
antes.
Por
meio de nota, a Uesb informou que retornou oficialmente às atividades
acadêmicas no dia 17 de junho, logo após o fim da greve docente. No dia
19 de junho, a Reitoria e o Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e
Extensão (Consepe) da Uesb reforçaram a decisão de retorno das
atividades, mantendo o previsto anteriormente. Assim, as aulas na Uesb
se mantiveram normalmente.
Greve dos professores
A
greve dos professores das universidades estaduais da Bahia começou no
dia 9 de abril, quando os docentes iniciaram uma campanha salarial.
A paralisação foi decidida em uma assembleia. Durante a greve, os
salários dos professores ficou suspenso.
Além
do reajuste de 5,5%, a categoria pediu destinação de, no mínimo, 7% da
Receita Líquida de Impostos (RLI) do Estado da Bahia para o orçamento
anual das universidades estaduais. Reposição integral da inflação do
período de 2015 a 2017. Cumprimento dos direitos trabalhistas, ampliação
e desvinculação de vaga/classe do quadro de cargos de provimento
permanente do Magistério Público das Universidades do Estado da Bahia.
Na
terça-feira (11), o governo do estado apresentou uma proposta aos
professores, que prevê até 900 promoções em todas as instituições de
ensino, recursos da ordem de R$ 36 milhões para que as quatro
universidades apliquem em investimentos e o pagamento dos salários
mediante reposição das aulas. G1
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