O
Brasil registrou uma queda de 22% nas mortes violentas nos primeiros
cinco meses deste ano em comparação com o mesmo período de 2018. É o que
mostra o índice nacional de homicídios criado pelo G1, com base nos
dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal. Somente em maio,
houve 3.521 assassinatos, contra 4.327 no mesmo mês do ano passado. Já
no período que engloba os cinco meses, foram 17.907 mortes violentas —
5,1 mil a menos que o registrado nos meses de janeiro, fevereiro, março,
abril e maio de 2018. A tendência de queda nos homicídios do país foi
antecipada pelo G1 no balanço dos dois primeiros meses do ano, que
apresentaram redução de 25% em relação ao mesmo período do ano passado, e
no balanço das mortes violentas de 2018, que teve a maior queda dos
últimos 11 anos da série histórica do Fórum Brasileiro de Segurança
Pública, com 13%. O número de assassinatos, porém, continua alto. O
levantamento faz parte do Monitor da Violência, uma parceria do G1 com o
Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV/USP) e
o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Os dados apontam que:
houve 5.108 mortes a menos nos primeiros cinco meses de 2019
23 estados e o DF apresentaram redução de assassinatos no período
dois estados tiveram quedas superiores a 30%: Sergipe e Ceará
apenas três estados registraram alta de assassinatos: Piauí, Tocantins e Roraima
Três estados tiveram aumento de assassinatos nos primeiros cinco meses de 2019. Veja, abaixo, a justificativa de cada um deles: Piauí: Em
nota, a Secretaria de Segurança Pública do Piauí diz que o aumento no
número de crimes em maio de 2019 “foi considerado atípico” por conta de
casos no interior do estado e que, no mesmo período, houve queda nos
números na capital. Tocantins: A Secretaria da
Segurança Pública do Tocantins diz que em junho foi registrada uma
redução de 31,41% nos índices de CVLI, “o que representa uma
estabilização nos índices destes tipos criminais no primeiro semestre,
sendo buscado por estratégias de integração entre as forças de segurança
locais, conforme preconizado no Plano Estadual de Segurança Pública e
Defesa Social (PESSE)”. Segundo a pasta, trata-se de um enfrentamento
sistemático e organizado da criminalidade visando a sua efetiva redução.
“A SSP-TO tem realizado estudos e mapeamento dos locais e causas deste
tipo de violência no estado, marcado, em especial, por ações típicas de
execução de grupos criminosos, instituindo uma Diretoria de Combate ao
Crime Organizado (DRACCO) para o fortalecimento das ações de prevenção e
repressão, além da intensificação das operações integradas, tanto no
âmbito de investigações qualificadas como no aumento do policiamento
ostensivo, nos casos em que isso se releve a medida mais adequada.” Roraima: A
Secretaria de Segurança Pública de Roraima não informa o motivo para o
aumento da violência e diz ainda que o setor de estatística vai rever os
dados de violência do estado.
Tendência de queda
Para
entender o que pode estar por trás da tendência de queda, o G1 foi a
fundo nos cenários de segurança pública de três estados que se
destacaram por suas reduções desde 2018: Acre, Ceará e Rio Grande do
Norte. Especialistas, integrantes e ex-integrantes dos governos e
entidades foram consultados para levantar as principais medidas tomadas
nos estados que podem ter resultado na queda da violência.
Entre as medidas adotadas estão:
ações mais rígidas em prisões, como constantes operações de revistas e implantação do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD)
isolamento ou transferência de chefes de grupos criminosos para presídios de segurança máxima
criação de secretaria exclusiva para lidar com a administração penitenciária
criação de delegacia voltada à investigação de casos de homicídios
integração entre as forças de segurança e justiça
Como o levantamento é feito
A ferramenta criada
pelo G1 permite o acompanhamento dos dados de vítimas de crimes
violentos mês a mês no país. Estão contabilizadas as vítimas de
homicídios dolosos (incluindo os feminicídios), latrocínios e lesões
corporais seguidas de morte. Juntos, estes casos compõem os chamados
crimes violentos letais e intencionais. Jornalistas do G1 espalhados
pelo país solicitam os dados, via assessoria de imprensa e via Lei de
Acesso à Informação, seguindo o padrão metodológico utilizado pelo fórum
no Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Em março, o governo federal
anunciou a criação de um sistema similar. Os dados, no entanto, não
estão atualizados como os da ferramenta do G1. O último mês disponível é
fevereirode 2019 (e não há números de todos os estados). Os dados
coletados mês a mês pelo G1 não incluem as mortes em decorrência de
intervenção policial. Isso porque é mais difícil obter números em tempo
real e de forma sistemática com os governos estaduais. O balanço de 2018
foi publicado pelo Monitor da Violência separadamente, em abril.
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Padre Cristóvão Reis , hoje a equipe do Portal São Felipe News em oração com todos os paroquianos da Paróquia São Filipe e São Tiago (Diocese de Amargosa) , louvamos a Deus, pelo dom de sua vida, de quem a Providencia Divina se serviu, a fim de nos permitir estar aqui para agradecermos mais um ano de sua ordenação sacerdotal. Na vida, há acontecimentos e datas que não podemos esquecer e no que diz respeito a sua vocação, muito mais se torna importante fazer memória, principalmente como atitude de ação de graças pelo dom recebido. Padre Cristóvão, festejar mais um ano de ordenação sacerdotal é ter a chance de fazer novos amigos, ajudar mais pessoas, ensinar novas lições, sorrir novos motivos, amar mais ao próximo e dar cada vez mais amparo, rezar mais preces e agradecer cada vez mais vezes e também amadurecer um pouco mais e olhar a sua missão de lançar as redes como uma dádiva de Deus. Hoje, os paroquianos da Paróquia São...
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