Pesquisa: evangélicos estão mais preocupados com dinheiro do que com questões morais

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Foto: Reprodução
O debate público sobre questões morais envolvendo temas como o aborto, ideologia de gênero, união homossexual, liberalismo teológico, educação familiar e outros, parece não ser tão importante para os evangélicos quanto a preocupação com finanças e saúde, segundo uma pesquisa publicada recentemente.
estudo foi publicado pela Comissão de Ética e Liberdade Religiosa da Convenção Batista do Sul, nos Estados Unidos, mas a sua realização foi do Instituto LifeWay Research. Os resultados chamaram atenção até mesmo de quem acompanha o debate público no meio religioso.
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“Nossos entrevistados nos surpreenderam com o quão pouco pareciam se importar com causas tipicamente evangélicas“, escreveu Paul Miller, professor da Universidade de Georgetown, em um relatório onde analisou os dados da pesquisa.
Entre os entrevistados estiveram pessoas com crenças evangélicas (933), mas que não se apresentavam como evangélicos, e os que se identificam como cristãos evangélicos (1.001) abertamente. Todos tiveram que responder “quais são as três maiores preocupações em políticas públicas”.
Os dois grupos responderam que a “assistência médica” é a maior preocupação, representando 51% do total, enquanto que 49% dos que se identificaram como evangélicos e 46% com crenças evangélicas a maior preocupação foi com a “economia”.
Apenas 33% de ambos os grupos elegeram a  “liberdade religiosa” como uma questão de importância para eles. O índice cai para 28% quando o assunto é “aborto”.
“Os evangélicos brancos têm muito mais probabilidade de listar o aborto, a liberdade religiosa, a segurança nacional ou a imigração como uma preocupação principal do que os evangélicos afro-americanos ou protestantes negros”, disse Miller em seu relatório.
“Os afro-americanos são mais propensos a listar a ajuda aos necessitados, assistência médica e injustiça racial. Os evangélicos que frequentam a igreja com mais frequência têm menos probabilidade de dizer que ajudar os necessitados é uma das principais preocupações. Em 11% deles, os evangélicos brancos são os menos propensos a dizer que a injustiça racial é uma das principais preocupações”, conclui.

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